Fronteiras imaginárias

A comunidade negra de uma escola pública compartilha suas histórias cruzadas pelo racismo e por estratégias de resiliência. O documentário foi realizado em Porto Alegre (RS), uma das poucas capitais brasileiras onde negros são minoria.

Maria nasceu aos 16 anos, numa cidade ensanguentada por corpos de peito e pau.

Este filme foi exibido originalmente no Festival Visões Periféricas 2017.

Um filme sobre o invisível.

Este filme originalmente integrou o Festival Visões Periféricas 2016.

Um fio de poesia vermelha conduzindo a experiência audiovisual de fazer-se e afirmar-se na loucura das condições de ser negra e mulher. Olhando a história a partir do porto, reconhecer e afirmar as potências e a beleza. Parir do próprio sofrimento um horizonte de liberdade, apoio e colaboração. Encontrar na presença de outras mulheres a força do feminino e o sagrado sentido de ser, até poder celebrar a vida, em fêmea comunhão e sociedade.

Um filho-neto tece memórias sobre o embranquecimento do seu corpo preto.

Elias e seus filhos retornam pra casa depois de um dia extenuante, que irá mudar suas vidas. Em meio a palavras não ditas, à conflitos escondidos, eles tentam apenas chegar ao fim deste dia.

Mati reencontra Júlia, sua namorada, que agora vive em um lugar distante e frio. Lá, se deparam com a falta de identidade e a impossibilidade de voltar para casa.

Helena só sente a presença de uma coisa: a ausência de Marília.

Minha mãe Wla vê fotos e conta a história de minha avó Osinar. No processo, acaba por falar do aluá, da umbanda e das mães-de-santo em minha vida.

Decretada a obrigatoriedade do isolamento social, Severina (Bia), uma matriarca de 76 anos, buscará refúgio em seu quintal, o Quintal Verde.