Premiação - Fronteiras Imaginárias
Troféu Fronteiras Imaginárias
Maria, de Elen Linth e Riane Nascimento, AM, 2017
Desde sua aproximação íntima com a personagem, transbordando o essencialista e o existencialista, passando por momentos performáticos bem colocados, o filme se utiliza de uma mistura de linguagens que provocam o espectador a refletir sobre a relação cidade-corpos-gênero, para além de peitos e paus. Cidades que excluem, oprimem e invisibilizam corpos que resistem, existem.
Menção Honrosa
Terminal 3, de Thomaz Pedro e Marques Casara, SP, 2017
Bem construído narrativamente, especialmente através da montagem, tem como ponto forte trazer à tona não só o episódio a que se dedica, mas toda uma gama de temas envolvendo trabalho escravo contemporâneo, migração e condições de vida, desigualdades regionais, até questões fundamentais de um sistema econômico baseado em exploração de seres humanos.
Menção Honrosa
Real Conquista, de Fabiana Assis, GO, 2017
Pela importante contribuição em documentar as lutas dos movimentos pela moradia a partir de uma protagonista mulher, cuja força é evidenciada em uma narrativa de memória, afeto e resistência.
Menção Honrosa
Pele suja a minha carne, de Bruno Ribeiro, RJ, 2016
Pela sensibilidade e qualidade da narrativa, pela beleza da câmera junto aos corpos e pelo impecável trabalho de direção e de elenco.
Premiação - Cinema da Gema
Troféu Cinema da Gema
Transbaixada, de Renan Collier, RJ, 2016
Pelo acerto na escolha de personagens que, seguindo caminhos diferentes, representam resistência; por estabelecer uma relação íntima entre as personagens e a câmera; por reafirmar uma produção cinematográfica pensante além dos limites da periferia carioca.
Menção Honrosa
Corpo estranho, de Vic Esteves e Aranha, RJ, 2016
Pela experimentação cinematográfica; por fazer uso de diversos recursos de linguagem para a construção de um discurso urgente; por trazer, através de corpos e vozes, a discussão da temática LGBT.
Menção Honrosa
As pastoras, de Juliana Chagas, RJ, 2016
Por revelar uma visão da periferia nitidamente produzida de dentro dela mesma; e por encontrar, dentro de um universo predominamente masculino, a força de mulheres negras, periféricas e de terceira idade.
Menção Honrosa
Gira, de Filipe Galvão, RJ, 2016
Pela experimentação cinematográfica; e por elucidar práticas de culto de religião de matriz africana num contexto brasileiro e, especialmente carioca, de perseguição.
Premiação - Visorama
Troféu Visões Periféricas
Sarau da Onça - a poesia da quebrada, de Vinícius Eliziário, BA, 2017
Pelo domínio da linguagem cinematográfica, em especial a boa qualidade do som captado; por trazer para as telas um cenário de cultura produzido dentro da periferia; por trazer para a cena negras e negros guerreiros e poetas; por revelar o drama, a ferida, a chaga e a procura da cura e por apontar um caminho: "quer ser perigoso? Vá ler um livro".
Menção Honrosa
Enquanto calam-se os agudos, de Laís Perini, Laysa Elias e Letícia Bina, SP, 2016
Pela potência cinematográfica construída numa difícil relação entre temática urgente e linguagem; pela cuidadosa pesquisa sobre a cidade, sobre a literatura e sobre o material filmado; pelo trabalho sonoro pensante; e por trazer para as telas a relação entre as mulheres em luta de uma nova geração e os espaços ocupados por elas.
Menção Honrosa
Estrelas do Cruzeiro, de Felipe Codeço, RJ, 2017
Pela experimentação cinematográfica; e por trazer para as telas o urgente tema da violência que cruza a educação infantil pública em zonas de conflito.