O futuro da Imagem

Quando: 30/03 (ter), às 19:30

Transmissão ao vivo pelo Site, Facebook Youtube com interpretação simultânea para LIBRAS. 

No nosso último debate desta edição do festival, no dia 30 de março, a partir das 19:30, iremos conversar com biarritzzz, Lincoln Péricles e Marcela Lisboa, cujos trabalhos despontam no cenário nacional do audiovisual. O que esperar das imagens no Brasil? Que futuro desejamos diante do que temos vivido? E como as periferias, em seus múltiplos sentidos, poderão nos mostrar e guiar nesse desafio? Gostaríamos também de refletir sobre as impressões do que já estava sendo feito antes e durante a pandemia.

Kamilla Medeiros, mediação

Cineclubista, pesquisadora, realizadora audiovisual e, atualmente, inicia o mestrado no Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com foco nos estudos sobre cinema brasileiro. Sob essa temática, em 2020, organizou a Mostra Fabulações no Real, na qual fez a curadoria e a mediação de debates virtuais. De forma paralela, trabalhou como assistente de curadoria do "Na Real_Virtual - seminário online sobre documentário brasileiro contemporâneo".

biarritzzz

É uma artista transmídia cujo foco é entender as interações entre o universo da internet, o mundo das imagens e os corpos não hegemônicos, investigando as infinitas linguagens a partir dessa intersecção e suas criptografias como ferramentas de poder. Em seu trabalho remixa cultura pop, videoarte, política de memes, estéticas de videogame e poesia com as novas mídias. Uma das primeiras artistas brasileiras expoentes em GIF arte, biarritzzz extrapola suas vivências nesse mundo de imagens epilépticas em movimento, usurpando as estéticas digitais, e pondo em jogo a falsa questão da tecnicidade x amadorismo / ciência x magia na criação de realidades.

Lincoln Péricles

Nasceu e mora no bairro do Capão Redondo, periferia de São Paulo. É diretor, roteirista, montador e educador, somando mais de doze anos trabalhando com filmes produzidos em sua quebrada, que circularam entre cineclubes e coletivos periféricos, banquinhas de camelô, becos e vielas, e eventualmente em festivais nacionais e internacionais.

Marcela Lisboa

Jornalista, curadora, produtora criativa e executiva e cria do Complexo da Penha. Desde 2018 dirige a Naya, uma agência que pesquisa, desenvolve e executa ações de comunicação, arte e cultura pensando a partir das periferias do Brasil. Diretora formada pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e Centro Afro Carioca de Cinema.