Documentário

Campo Grande é o Céu

Residentes de comunidades quilombolas no sul do Brasil lutam para manter viva a tradição de cantoria dos Ternos de Santos Padroeiros e outras heranças de seus ancestrais.

Cantar é Saúde Timbira

A organização social, os conhecimentos tradicionais e uma forte relação com a natureza e o território, deram aos povos Timbira a força suficiente para sobreviverem durante os momentos mais críticos da pandemia de covid-19. Enquanto crescia vertiginosamente o número de mortos entre os não-indígenas nas cidades por todo o país e o temor à doença avançava sobre os territórios Timbira, os 'mehim' entoaram seus cantos e acionaram seus saberes ancestrais como meio para manter seus corpos e suas aldeias saudáveis e fortalecidas.

Se Essa Rua Fosse Minha

No centro do Rio de Janeiro, longe dos típicos cartões postais da “Cidade Maravilhosa”, uma pequena rua revela uma cidade diferente. Nela, Romeu, fluente em inglês, vive a condição de morador de rua; Cristina, companheira em todos os momentos, denuncia a miséria que os cerca. Careca manobra os carros dos pacientes de uma clínica médica enquanto pede proteção às suas entidades religiosas. Custódio, ou Botafogo para os íntimos, passa seus dias preocupado com a possibilidade de uma ação de despejo enquanto deposita sua fé nas apostas do jogo do bicho.

Entroncamentos - vida e memória nas estações ferroviárias do Vale do Paraíba

A partir de entrevistas e vasto material de arquivo composto por cine-jornais, fotografias, mapas e litogravuras, o documentário aborda a ascensão e declínio do transporte ferroviário no maior entroncamento da América Latina, no Vale do Paraíba fluminense. Em meio a esses registros heterogêneos e às ruínas das estações ferroviárias, a narrativa é costurada pela experiência dos personagens, suas reminiscências de relações de amizade, afetos, paixões e tensões forjadas nos trilhos do trem.

Grade

Documentário fabulativo que acompanha as vivências e sonhos cotidianos dos moradores de um tipo especial de sistema prisional em que os internos são responsáveis ​​pela manutenção do espaço, pelo controle de sua própria rotina e de sua segurança. Nesse espaço, um grupo de personagens embarca no universo de seus sonhos e aspirações através do cinema. A disciplina marca as experiências de reclusão, impondo rigidez a tal rotina, enquanto o cinema se mostra uma janela para fabular outros mundos possíveis.

Ana Rúbia

Brasil profundo. Entre derivas por uma cidade do interior de Mato Grosso às margens da BR-163, acompanhamos instantes da rotina de Ana Rúbia, que se prepara para o lançamento do livro “Memórias Escolares de Travestis”.

O Corte da Dancinha

O Corte da Dancinha é um documentário sobre barbeiros que dançam ou bailarinos que cortam cabelos.

Deus Não Deixa

Anos atrás, Miguel deixou de se apresentar como Mika Sapequinha: cortou os cabelos, largou as saias e criou uma nova versão para si. Frequentador da Igreja Evangélica, hoje enfrenta uma turbulenta jornada de autoconhecimento.

Poder Falar – Uma Autoficção

Poder Falar - uma autoficção, aborda a trajetória de um jovem cineasta ao lidar com a complexidade de receber um diagnóstico reagente para o HIV no dia em que faz aniversário. Misturando narrativa ficcional e documental, o filme traz à tona informações, reflexões, símbolos e personagens importantes da luta pela dignidade da vida, como o emblemático slogan “Silêncio = Morte” do grupo ActUp e o discurso em prol da vida do ativista Herbert Daniel.

MASISI WOUJ

No Haiti, a palavra masisi é usada como xingamento para homens considerados femininos, gays, travestis e pessoas não-binárias. Em face de preconceitos e hostilidades, muitas masisi encontram abrigo no contexto religioso do Vudu. Através de uma série de performances inspiradas por Vudu e drag, o artista e ativista haitiano Sanba Yonel presta um tributo queer aos deuses.

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