Fronteiras Imaginárias

A mostra Fronteiras Imaginárias apresenta uma seleção de curtas realizados em todas as regiões do país. Juntos, esses filmes mostram a diversidade do país, explorando a intimidade de seus realizadores com os temas de seus filmes. Mais do que nunca o corpo é um território existencial em constante movimento, diluindo fronteiras, subvertendo estigmas.

MASISI WOUJ

No Haiti, a palavra masisi é usada como xingamento para homens considerados femininos, gays, travestis e pessoas não-binárias. Em face de preconceitos e hostilidades, muitas masisi encontram abrigo no contexto religioso do Vudu. Através de uma série de performances inspiradas por Vudu e drag, o artista e ativista haitiano Sanba Yonel presta um tributo queer aos deuses.

Da Ponte Pra Cá

Quem vê close não vê corre! O documentário traz narrativas de três coletivos de produção audiovisual na Zona Sul de São Paulo - Grajaú, Vila Missionária e Capão Redondo. Com câmeras meio quebradas, tripés improvisados, canos de PVC e celular para captar áudio, eles contam as histórias de seus territórios e os desafios em fazer cinema na periferia da capital paulista.

Nosso Morro, Meu Universo

No morro da Conceição, periferia do Recife, a colaboração e a fé fazem a diferença. É lá que Bhrendo Barbosa, dançarino, coreógrafo, projetista, marcador e gestor de quadrilha encontra as ferramentas para realizar seus sonhos. Criado pela avó, D. Maria, ele cresceu subindo e descendo as escadarias do morro, enquanto ensaiava os passos para fazer a diferença pela comunidade, sem abrir mão de quem ele é.

A Última Transmissão

Brasil de Oliveira foi um dos mais folclóricos jornalistas esportivos do país. Era polêmico, aguerrido e acima de tudo, único.Como um homem gay vivendo no meio ao universo machista do futebol e da Rádio AM nos anos 1990, ele provou que não é preciso parecer para ser.

JAMEX como uma ideia

Percorrendo alguns processos criativos do artista soteropolitano JAMEX, em contato e troca com o pintor, esse mini Doc é apenas uma ideia.

Filha da Mãe D'água

No coração da mata Milena e Bené disputam frutos amazônicos em partidas de pênaltis. No caminho de volta, os sussurros da floresta se revelarão para o curumim.

Romeu e Julieta

Romeu e Julieta é uma adaptação contemporânea em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) de Shakespeare, com estética híbrida e poética. Durante o carnaval de Verona, acompanhamos a história de amor dos jovens Romeu e Julieta e os conflitos gerados pela mídia sensacionalista em meio a uma realidade de ódio e exploração da violência.

Anjos Cingidos

Sertão nordestino início do século XX. A mortalidade infantil é uma das mais altas de todo o país. Dezenas de crianças morriam todos os dias, muitas delas sem sequer terem sido batizadas, sendo negado as mesmas o direito de um sepultamento dentro da tradição cristã, dominante naquelas terras.

Quando as máquinas param

Inspirado na obra de Plínio Marcos, o filme conta a história do casal, Nina e Zé, ou qualquer casal que se encontre diante das dificuldades da vida. Reféns da impossibilidade, sufocados pelo dia-a-dia, o casal resiste. Fragilizados pela recessão e o desemprego. Em meio a ondas de demissões e a falta de perspectiva em um Brasil que não muda.

Tá Fazendo Sabão

Tá Fazendo Sabão é um filme ensaístico que retrata a construção da identidade e sexualidade da criança preta sapatão. Narrado e documentado em primeira pessoa, o curta apresenta em sua trama os vínculos afetivos que unem a garotinha moleque macho às mulheres negras de sua família em uma performance atemporal e surrealista.

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