14h00 |
Escola de Cinema Darcy Ribeiro |
Mesa 1 - Audiovisual e Territorialidade.
Mediador: Maurício Bragança
Cinema e territorialidades: cartografias de som, imagem e afeto
Descrição:
O trabalho intenciona analisar experiências de cinema para além da sala de projeção, territórios sensíveis que acontecem em espaços coletivos da cidade do Rio de Janeiro. Para isso, realiza um percurso de observação participante, tendo como objetos de análise os Coletivos Projetação e Cine Vila, iniciativas que ocorrem com certa regularidade em praças da cidade fluminense e envolvem projeções ao ar livre, debates e intervenções artísticas.
Comunicação, Arte e Cidade: audiovisual como aventura das cidades
Autor(es):
João Maia
Rodrigo Morelato
Michelle Ezaquiel
Descrição:
Desde 2004, o grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade (CAC-UERJ) aglutina pesquisadores e discentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pautado numa visão multidisciplinar, o grupo desenvolve, sistematiza e visibiliza saberes não-compartimentados, produzindo cursos, seminários, eventos multimidáticos, publicações de artigos e livros e diversos produtos audiovisuais.
Filmes: o cinema como recurso didático para o ensino da Geografia
Autor(es):
Fabio Tadeu de M. Santana
Rejane Cristina Rodrigues
Descrição:
O projeto de pesquisa teve como objetivo principal analisar as possibilidades de uso da linguagem áudio visual como um meio para a construção do conhecimento sócio espacial. Se trata da utilização do poder da imagem na transmissão, análise, produção e fixação de conhecimentos diversos. Na origem do projeto está a preocupação com o crescente desinteresse às metodologias da escola formal, as quais relacionamos à reprodução de estratégias tradicionais de ensino num contexto de profundas mudanças culturais e tecnológicas.
Práticas Audiovisuais na Ciranda Infantil do Movimentos dos Atingidos por Barragens
Descrição:
Durante Cirandas do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) itinerantes, em Mariana (MG) em novembro de 2016, e em Serra Queimada (RJ) em abril de 2017, foram realizadas atividade audiovisual com as crianças atingidas. A proposta era uma experimentação do audiovisual que possibilitasse a apropriação das crianças das ferramentas audiovisuais enquanto dispositivo de criação. Devido ao pouco tempo dessas cirandas a proposta não era de oficina, mas de realização de um exercício que possibilitasse essa experimentação, com o uso do dispositivo câmera pelas crianças, e com ela pudessem investigar as palavras/conceitos do movimento, e como elas mesmo se apropriam de cada palavra, ou seja, que leitura de mundo das crianças atingidas está contida em como apropriam-se da organicidade do movimento. A metodologia escolhida para tal atividade foi a da “vídeo cabine do MAB”, buscando ludicidade, fundamental a infância.
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14h00 |
Escola de Cinema Darcy Ribeiro |
Mesa 2 - Audiovisual e comunidades de aprendizagem
Mediadora: Liana Lobo
Cinema, Formação Docente e Formação para a Vida: A Experiência dos Cineclubes Universitários
Autor(es):
Alessandra Gomes
Ana Souza
Descrição:
O Projeto de Extensão Cineclube Cine Rapadura tem criado um espaço alternativo de educação e formação por meio da prática cineclubista. Voltado para estudantes do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e para a população mais ampla da cidade de Amargosa/Bahia, o Cine Rapadura realiza, desde 2008, Mostras e outras atividades em torno das produções cinematográficas que tratam de temas cruciais na contemporaneidade: identidade cultural, desigualdade social, violência, diversidade sexual, de gênero e racial. Todos os discentes envolvidos participam de todo o processo de organização e prática cineclubista, configurando-se o cineclube como um importante campo de atuação e formação para docência e para a vida.
Vapor no cinema: um olho na tela, outro na panela
Autor(es):
Marta Chamarelli
Daniele Grazinoli
Anderson Caldeiras
Aline Veríssimo Monteiro
Descrição:
Durante o ano de 2015, a escola de Cinema Cinemento (Escola de Educação Infantil da UFRJ) promoveu sessões de cinema na cozinha no horário em que a equipe de funcionários inicia seu trabalho e há pouca movimentação no refeitório. Além dessas sessões, realizavam-se também debates que acabaram por desencadear o projeto de realização de um curta metragem(experimental) sobre o trabalho da equipe e seu encontro com o cinema.
O uso da tecnologia como recurso de ensino: Um relato de experiência e formação docente cinema e educação
Autor(es):
Kerlon Gomes Silva
Gláucia Andreza
Descrição:
Este trabalho relata a experiência de iniciação à docência (PIBID) como licenciando em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal Fluminense (UFF). Para o desenvolvimento de uma oficina em Pop Arte e Gif, utilizou-se recursos tecnológicos como o uso de smartphones e aplicativo gratuito. A atividade foi elaborada de acordo com o conteúdo que a professora e orientadora Gláucia Andreza vinha trabalhando em sua turma, a Pop Arte, e o uso midiático se deu com o objetivo de trazer uma abordagem contemporânea e realista, aproximando as características e questionamentos do movimento da década de 50 à realidade dos alunos.
Apanhadores de desperdícios e suas visualidades contemporâneas
Descrição:
Esse trabalho trata do uso de dispositivos móveis em duas turmas de EJA do município do Rio de Janeiro. A partir do projeto intitulado “Apanhadores de desperdícios: olhares com Manoel de Barros”, com o objetivo de olhar as coisas sem importância sob uma outra perspectiva e pensando nas demandas do mundo contemporâneo, do uso cada vez mais frequente do celular e a questão da visibilidade digital, foi proposta uma ação pensando nas imagens corriqueiras que fotografamos cotidianamente.
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16h00 |
Escola de Cinema Darcy Ribeiro |
Mesa 3 - Exibição com formação e acessibilidade.
Mediador: Alexandre Guerreiro
Cineclubes NPD Niterói: Relato de Experiência
Autor(es):
Ana Beatriz Maia Neves
Miguel Vasconcellos
Descrição:
Os cineclubes promovidos e/ou apoiados pelo NPD Niterói são espaços democráticos, sem fins lucrativos, que estimulam o público a ver e discutir o cinema e, através dele, refletir sobre a realidade. Pretendem contribuir no acesso da população às mais diferentes cinematografias e suas propostas estéticas e narrativas, além disso, valoriza de forma única a experiência da difusão/exibição ao promover debates ou rodas de conversa após cada sessão. Os objetivos dos cineclubes promovidos e/ou apoiados pelo NPD Niterói são: refletir sobre a linguagem do cinema, possibilitar a experiência fílmica como ferramenta de educação não formal, estimular o desenvolvimento do pensamento crítico e viabilizar ações concretas de intercâmbio entre cineclubistas, realizadores, pesquisadores, críticos e pessoas que se interessam pelo cinema como arte transformadora.
Em Tempos de Reprodutividade Técnica uma Proposta Original de Tradução de Imagens do Cinema Através da Video-Audio-Descrição
Autor(es):
Kerlon Gomes Silva
Maria Luiza Gonzaga
Elena Goes
Dagmar Silva
João Luiz Leocádio
Descrição:
O projeto pretende problematizar as técnicas de áudio-descrição vigentes no mercado e propor uma estética de tradução das imagens que possibilite aos espectadores cegos uma relação emancipada e criadora de sentidos próprios. Trata-se de uma abordagem que pretende promover acessibilidade dos espectadores cegos com o cinema.
O que eles têm pra nos dizer?
Autor(es):
Franco de Castro
Estevão Balado
Stephanie di Chiara
Amanda Coelho
Camila Moreira
Guilherme Macarini
Marcos Soares
Descrição:
O Reconsidere viajou por seis países da América do Sul para provocar, aqui no Brasil, o mais urgente dos debates: precisamos repensar a Educação. Afinal, qual educação pode contribuir para uma transformação profunda da nossa sociedade? Realizou, a partir deste projeto, uma web-série intitulada “O que eles têm pra nos dizer?”.
Escola, câmera, ação!: estímulo à produção audiovisual escolar
Autor(es):
Tomil Gonçalves
Carolina Antonucci
Descrição:
Escola, Câmera, Ação! é o nome de uma série de TV, produzida pela MultiRio, para promover e dar visibilidade à produção audiovisual escolar das escolas públicas do município. Voltada para adolescentes e jovens, a série, com episódios de 13 minutos, mostra o que os estudantes da rede municipal de ensino carioca têm criado no campo do audiovisual. E como os programas são apresentados pelos próprios estudantes da rede, temos a oportunidade de observar o que os jovens pensam sobre essa produção.
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16h00 |
Escola de Cinema Darcy Ribeiro |
Mesa 4 - Audiovisual e Direitos Humanos
Mediado João Paulo Gohar
Projeto Diário de Classes: Cinema na Educação de Jovens e Adultos
Autor(es):
Daiane Silva
Maria Caroline da Silva
Iris de Oliveira
Igor Souza
Érika Saldanha
Descrição:
O projeto é uma iniciativa de desenvolvimento da prática de cinema, educação e direitos humanos através da realização de exibições de curtas e longas metragem e de oficinas para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Salvador.
No Caminho dos Ossos: a escola desenterrando-se
Autor(es):
Rodrigo Torquato
Heitor Collet
Descrição:
O objetivo deste documentário é mostrar a potência de uma câmera nas mãos e uma experiência de opressão marcada nos corpos dos estudantes que, em muitas das vezes, por não terem ainda aprendido na escola a ler e escrever, não podem grafar suas experiências e, mais que isso, apresentar suas inteligências. Neste sentido, ao se colocar como instrumento alternativo ao lápis e a caneta, instrumento este que historicamente os estigmatiza como analfabetos e incapazes de revelar suas experiências cotidianas de classe, a câmera se torna um instrumento mediador para a ruptura com os processos que os mantiveram silenciados. Assim, com este artigo-imagem, nosso objetivo é mostrar não somente potências e inteligências, mas, sobretudo, a difícil realidade dos que vivem das sobras do capitalismo.
Inventar Na Ilha: experimentando o cinema em socioeducativos
Autor(es):
Beatriz Praça
Luciana Arraes
Ingá Lima Patriota
Douglas Resende
Eduardo Lacerda
Descrição:
Este projeto propõe a realização de oficinas de audiovisual em escolas de Centros Socioeducativos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com o objetivo de partilhar com professores e estudantes experiências criativo-pedagógicas que possam potencializar as relações entre eles. As atividades se dão a partir de uma metodologia mais aberta, horizontal e emancipatória (de modo a não reproduzir os mesmos paradigmas excludentes que levaram os jovens àquela condição), como no dispositivo “Molduras” – “filmar através de molduras: uma porta, uma janela, um buraco” –, em que nos interessa sobretudo evidenciar as relações entre “campo” e “fora de campo”, fundamentais para se pensar e praticar registros sonoros e imagéticos, que tocam a tensão entre o “dentro” e o “fora”, presenças tão marcantes nos espaços de reclusão que são os Centros Socioeducativos.
Devir-favela na construção de uma cartografia das produções audiovisuais de favelas cariocas
Descrição:
A ideia desta cartografia é dar visibilidade às imagens dos que moram e valorizar estes olhares que fogem dos estereótipos que criminalizam as classes populares como violentas e estigmatizam estes territórios como lugares sem cultura, história e protagonismo. O desejo é que a comunidade escolar reconheça a escola como parte deste território e também se reconheçam como autores desta publicação, para que assim possamos encontrar outras imagens sobre as favelas que se conectem com o devir-favela.
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18h30 |
Caixa Cultural - Cinema 1 |
Mesa de abertura do IV Encontro de Educadores Audiovisuais e IV Encontro Deseducando o Olhar
Audiovisual, campo emergente na educação: novas telas, novas formas de produção, distribuição e fruição
Palestrantes: João Alegria, Eliany Salvatierra
João Alegria é Doutor em Educação Brasileira pela PUC-Rio. Já atuou como autor e diretor de TV realizando projetos para as principais emissoras do país. Atualmente trabalha em televisão educativa na Fundação Roberto Marinho, do Rio de Janeiro, como Diretor do Canal Futura e atua como Professor junto ao Departamento de Artes e Design da PUC-Rio, no Curso de Design, na habilitação em Mídias Digitais. Tem atuado como consultor de conteúdo, curador e propositor de projetos no campo da arte e da cultura. Atuando principalmente nas interações entre Educação, Comunicação e Tecnologias Contemporâneas, também desenvolve projetos como especialista em Mídia Educação e novas práticas educacionais com uso de tecnologias contemporâneas.
Eliany Salvatierra é professora do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense, pesquisadora do Aesthesis, vice-coordenadora do curso de Cinema Licenciatura e coordenadora do projeto PIBID Cinema UFF.
Mediador: Marcio Blanco
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